quinta-feira, 30 de dezembro de 2010


Eu queria te dizer uma porção de coisas, de uma porção de noites, ou tardes, ou manhãs, não importa a cor, é, a cor, o tempo é só uma questão de cor não é? Pois isso não importa, eu queria era te dizer dessas vezes em que eu te deixava e depois saía sozinho, pensando numa porção de coisas que eu não ia te dizer, porque existem coisas terríveis que precisam ser ditas, não faça essa cara de espanto, elas são realmente terríveis, eu me perguntava se você era capaz de ouvir, se você teria, não sei, disponibilidade suficiente para ouvir, sim, era preciso estar disponível para ouví-las, disponível em relação a quê? Não sei, não me interrompa agora que estou quase conseguindo, disponível só, não é uma palavra bonita? Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e, se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende

Vai passar,
tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada 'impulso vital'. Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te surpreenderás pensando algo assim como "estou contente outra vez". Ou simplesmente "continuo", porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloqüentes como "sempre" ou "nunca". Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas

terça-feira, 28 de dezembro de 2010




E se perguntassem o que vem a ser o certo, Gabriela olharia com a cabeça torta como a de um cachorro quando parece não compreender o que se passa. O olhar de repente vidrado de quem tem sede de entender as coisas que acontecem ao redor. Ela não sabia amar, talvez. Então mais um amor havia ido embora, mais um amor havia chegado ao fim. Nessa imensa individualidade onde ninguém podia entristecê-la sempre cresciam espinhos. Espinhos para machucar aqueles que a machucavam, então assim não a tocavam. Não tocava porque o medo da mágoa não deixava que lhe tocassem, ou então havia medo porque não haviam tocado fundo o suficiente para que o medo não existisse. Que triste então estava sendo, mas Gabriela parecia acostumada. Acostumada e fria porque depois de tantas lágrimas, ela finalmente parecia ter secado. A maquiagem borrada em volta dos olhos tinha sido limpa na noite anterior. Quando Antônio e ela se encontraram; ela parecia inteira. Inteira porque não tinha ficado nada dela para trás. Seus olhos eram de desilusão, de cansaço. Cansada de construir sonhos, planos, fantasias. E depois da desilusão ter de destruir uma a uma, como se nada daquilo tivesse um dia existido, só para olhar para trás e não sentir nada do que sentira antes. Era mais um fim doído, choroso, arrastado. Fosse o ponto final sua última lágrima de dor, já havia então sido decretado. Decretado num discurso mudo, num adeus em silêncio. Dito através de tudo daquilo que não havia sido falado. Antônio não parecia prestes a dizer nada. Gabriela não diria; se pudesse escolher, teria ficado calada, mas lhe escapou: “Meu coração tá ferido de amar errado. De amar demais, de querer demais, de viver demais. Amar, querer e viver tanto que tudo o mais em volta parece pouco. Seu amor, comparado ao meu, é pouco. Muito pouco. Mas você não vê. Não vê, não enxerga, não sente. Não sente porque não me faz sentir, não enxerga porque não quer. A mulher louca que sempre fui por você, e que mesmo tão cheia de defeitos sempre foi sua. Sempre fui só sua. Sempre quis ser só sua. Sempre te quis só meu. E você, cego de orgulho bobo, surdo de estupidez, nunca notou. Nunca notou que mulheres como eu não são fáceis de se ter; são como flores difíceis de cultivar. Flores que você precisa sempre cuidar, mas que homens que gostam de praticidade não conseguem. Homens que gostam das coisas simples. Eu não sou simples, nunca fui. Mas sempre quis ser sua. Você, meu homem, é que não soube cuidar. E nessa de cuidar, vou cuidar de mim. De mim, do meu coração e dessa minha mania de amar demais, de querer demais, de esperar demais. Dessa minha mania tão boba de amar errado. Seja feliz.”


Caio F. Abreu

sábado, 18 de dezembro de 2010

A maior Idade! :D


Estou mega atrasada pra postar sobre meu aniversario de 18 anos que foi no dia 14/12 uma terça chuvosa, frienta e bla bla bla ...Culpa da preguiça que nao me deixa fazer nada, reclamem com ela, ok?! haha
Enfim, vamos ao que interessa.
Finalmente o tão esperado 18tão chegou, amado, idolatrado.
Que não mudou nada em minha vida, rs
Continuo sendo a mesma {claro, nao iria virar uma Juliana Paes da noite pr dia} eer -.-'
Mais e que assim, a maioria das garotas acham que quando completam 18 anos a vida muda. Sim, ela vai mudar, pq vc vai terminar o colegial, vai ter que arrumar um emprego pra poder sair das custas de seus pais, vai ter que escolher um curso na Universidade, vai ter que escolher a maldita Universidade.. Ai pronto, FUDEU!
Sua vida vai dar uma reviravolta enorme, vc vai ficar canssada, morta, exausta, podre. sem tempo pra sair pra beber, ou tempo de sobra se vc faltar nas aulas nos dias de sexta, haha.
Mais não pense tambem que ao completar a maior idade você vai ficar mais gostosa, coisa e tal, Não porra vc continua a msm de smp. Aceite isso, por mais dificil que seja.
Me perguntam direto : Qual a sensação de ter 18?
Dou logo uma resposta digna, - NENHUMA! Pq você nao me pergunta: Qual é a sensação de fazer 18 anos, estar solteira, sem dinheiro pra beber, num sabado chuvoso, com o cabelo zuado e você puta de raiva pq um ser não atende o celular?
É UM LIXO CARA! Serio é um lixo mesmo, nao mudou nada qndo vc tinha 17 anos. HAHA
O bom da coisa é que você vai poder ser presa, vai poder entrar EM TODOS OS LUGARES, haha (6), vai poder fazer bastantes coisas legais e ilegais. UAHAUAHA
Agora o problema é seu né neguinha, assuma o seus atos. HUHU :D
Enfiim ...
Mais to feliz, pq to com saude, e sei que coisas boas virão (yn)
Tenho pessoas lindas que amo, agradeço a cada uma delas o carinho e amor no dia que foi tão especial na minha vida!
E pra você que acredita que completar a maior idade é coisa mais FODA DO MUNDO, porra acooorda, vc continua a mesma tosquinha de sempre a não ser que você tenha tudo o que eu citei logo acima, mais acho meio dificil, haha!
E Thanks Lord! :D

Ps: Agora sou Mulher, como diz mamae, haha !
Pode me chamar pra sair, ook?
18 beijos da Magra! :*

sábado, 4 de dezembro de 2010


Ela precisa dele, e ele precisa dela.
Ela: Vocês homens tem grandes defeitos.
Ele: Vocês mulheres também.
Ela: Que defeitos nós temos?
Ele: Vocês... deixa eu pensar um pouquinho?
Ela: Posso dizer o pior defeito de vocês?
Ele: Claro, vai fundo!
Ela: Logo quando nos conhecem, vocês são uns amores, escutam cada detalhe de nossa conversa, da opnião e até concorda com nossos pensamentos, ligam toda hora, deixa de sair com os amigos para ficar com ela enfim... tudo são flores, achamos até que encontramos o cara perfeito para casar, o principe do castelo enfeitado. Isso se chama ''qualidade temporaria'', vocês simplesmente fingem ser o que não é. E quando já sabem que tem a garota aos seus pés, vocês simplesmente mudam, começam a ignorar, não atendem o telefone, nem retornam o telefonema, palavras bonitinhas então, nem pensar, vocês simplesmente, somem sem nem dá notícia, machucam, magoam, pedem desculpas e faz promessas falsas, que isso não irá se repetir e blá blá blá. Vocês não tem coração.
Ele: Talvez se vocês nos dessem mais espaço e...
Ela: E... mas nada, vocês não prestam, e pronto!
Ele: Tudo bem, mas vocês não vivem sem nós.
Ela: E vocês também não vivem sem nós.
Ele: Então pronto, amém! Cada um acha a corda certa pra se amarrar.
(Vão embora abraçados, um amando o outro).

N. Martins.

3 anos: “Mãe, eu te amo”.
10 anos: “Mãe, você não entende nada”.
16 anos: “Oh meu Deus, voce tá me irritando mãe”.
18 anos: “Quero sair dessa casa”.
25 anos: “A Senhora tinha razão, mãe.
30 anos: “Quero voltar para a casa da minha mãe”.
50 anos: “Eu não quero perder minha mãe”.
70 anos: “Eu dava tudo para que a minha mãe estivesse aqui”